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Campinas confirma mais uma morte por dengue, a 9ª neste ano

Vítima é uma mulher de 68 anos que morreu em junho. Outros cinco óbitos estão sob investigação na cidade do interior

Por Letícia Guimarães dos Santos
Atualização:

CAMPINAS - O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da Secretaria de Saúde de Campinas confirmou mais uma morte por dengue na cidade, a nona em decorrência da doença registrada no município apenas neste ano. A vítima foi uma mulher de 68 anos, moradora da região sudoeste, que morreu em junho. Mais cinco mortes ainda estão sob investigação pelo órgão.

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Em julho, 54 casos de dengue foram diagnosticados em Campinas, totalizando 40.702 ocorrências no ano. Foi o mês com o menor número de registros desde o início do ano, o que indica que a epidemia está sendo controlada. Abril foi o mês de maior pico da epidemia, com 19.886 casos. Em maio foram 10.195 confirmações. Em junho, 1.262. A última epidemia de dengue na cidade foi registrada em 2007, quando 11,4 mil pessoas foram infectadas. 

Na capital paulista, já são 12 mortes confirmadas em decorrência da doença, o índice representa mais do que o dobro das mortes por dengue confirmadas nos últimos quatro anos na cidade.Entre 2010 e 2013, a cidade teve cinco óbitos, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.

Fábrica. Na última terça-feira, uma fábrica de mosquitos Aedes aegypti transgênicos foi inaugurada em Campinas por uma empresa britânica. A tecnologia consiste em alterar o DNA do mosquito para não deixar descendentes, reduzindo a população de Aedes Aegypti na natureza e, consequentemente, a incidência da doença. 

O método já foi liberado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em abril, mas a comercialização dos insetos transgênicos ainda precisa ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Testes feitos na Bahia apontam redução de mais de 90% na população de Aedes aegypti nos locais em que os mosquitos transgênicos foram utilizados.

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