Bombeiros resgatam corpo de vítima de desabamento de igreja

Pela manhã, dois homens foram retirados do escombro mais de 12 horas após o acidente, na Assembleia de Deus em Diadema

PUBLICIDADE

Por Juliana Diógenes e
Atualização:
Bombeiros foram acionados e deslocaram 17 viaturas para a região; não há informações sobre o que causou o acidente Foto: Daniel Teixeira/Estadão

SÃO PAULO - Os bombeiros encontraram ontem o corpo de uma mulher de 54 anos que estava soterrada após o desabamento de uma igreja da Assembleia de Deus, em Diadema, região metropolitana de São Paulo, anteontem. O corpo de Vanda Maria Martins foi achado por volta das 14 horas. Dois homens já haviam sido resgatados com vida. 

PUBLICIDADE

As perícias da Polícia Civil e da Defesa Civil serão feitas hoje. A obra era irregular, de acordo com a prefeitura de Diadema, informação confirmada pela Assembleia de Deus.

O primeiro socorrido foi o desempregado Anderson Peres Thiago, de 23 anos, que foi levado no helicóptero Águia da PM para o Hospital das Clínicas. Ele passa bem, de acordo com informações da Assembleia de Deus. Segundo a prefeitura, Thiago não teve fraturas, mas sofreu lesões internas e musculares. O segundo, Ezequiel Matias, de 44 anos, foi encaminhado com polifraturas para o Hospital Estadual Mario Covas, em Santo André. Ele passou por cirurgia após sofrer hemorragia e tem quadro estável.

Além dos três soterrados, o desabamento deixou ainda outras quatro pessoas feridas. Entre elas, no mesmo dia foi liberada do pronto-socorro uma mulher que machucou levemente a cabeça e uma menina de 1 ano e 10 meses. Um garoto de 5 anos teve um corte na cabeça e foi liberado na madrugada.

Documento. Segundo a prefeitura de Diadema, dois dias antes do desabamento, técnicos verificaram a movimentação de terra no prédio da igreja. A administração municipal pediu o alvará de aprovação e execução da obra, mas o documento não havia sido entregue até ontem. 

O assessor da Assembleia de Deus, Kaique Nicolau de Lima, confirmou a execução da obra de forma irregular e recebimento da notificação. “A obra não estava embargada, tanto que foi liberada para culto.” 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.