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Bares e igrejas evangélicas apoiam mudança

Para representantes dos estabelecimentos e das organizações religiosas, fiscalização será mais justa a partir de agora

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Por Redação
Atualização:

Representantes do setor de bares e restaurantes e de Igrejas evangélicas comemoraram a nova lei. O vice-presidente da Associação de Bares da Vila Madalena, Arnaldo Altmann, acredita que a medida irá tornar a fiscalização mais justa. "Eu já quis conversar com quem reclamou para ver o que podemos fazer, mas não consegui achar a pessoa. Aí você acaba pensando que pode ser um inimigo ou concorrente que está te delatando."O pastor Lélis Marinho, da Assembleia de Deus Belenzinho, também aprovou as mudanças. Sacerdote da mesma igreja frequentada pelo vereador Carlos Apolinário, Marinho acha que o regulamento antigo dava margem para distorções. "Às vezes, o morador está incomodado e imagina que é a igreja, mas às vezes não é. Pode ser um ruído de fundo, por exemplo, que em São Paulo é muito alto. É por isso que esse diálogo é importante, pois vamos poder conversar com a pessoa para saber se realmente é a igreja que está perturbando o vizinho", diz.O QUE MUDOUMulta: a mínima passou de R$ 4 mil para R$ 500 e a máxima de R$ 17 mil para R$ 8 milPrazo de contestação: por parte do infrator, passou de 30 para 90 diasRegistro da medição de som: deve ser público e contar com todas as pessoas envolvidas na denúncia, reunidas no estabelecimento ou na casa do suposto infrator. Anteriormente, só o fiscal fazia a medição, na porta do local reclamado No caso da manutenção da irregularidade: nova penalidade só poderá ser aplicada depois de 30 dias da primeira multa

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