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Bando vendia produto roubado na internet

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Por Redação
Atualização:

Quatro homens acusados de assaltar uma produtora de vídeos e revender o material roubado pela internet foram presos anteontem à noite no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo. Investigadores do 15.º Distrito Policial, do Itaim-Bibi, na zona sul, comandaram a operação. O roubo, segundo a polícia, ocorreu no dia 5 de outubro do ano passado, na Vila Nova Conceição, também na zona sul da capital.Os policiais começaram a investigar a quadrilha após receber denúncia. Os investigadores se passaram por clientes do site Mercado Livre e conseguiram marcar um encontro com um dos criminosos. Eles disseram estar interessados em ver os produtos, que custavam cerca de um terço do valor de mercado.Um dos produtos colocados à venda pela quadrilha era um computador, avaliado em cerca de R$ 45 mil.Um dos bandidos foi detido no local combinado. Os outros três foram presos em um imóvel no Itaim Paulista, onde vários dos objetos roubados - como mesas digitalizadoras e computadores de vários modelos e marcas - foram encontrados. Parte do material levado da produtora já havia sido vendida pela internet. Segundo os policiais civis, um dos criminosos, na época do assalto, era segurança da produtora, mesma função que exercia no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Durante a ação, os demais criminosos chegaram a agredi-lo, para despistar. Os funcionários da produtora desconfiaram das atitudes dele, que pediu demissão dez dias depois do crime. O reflexo do rosto do segurança aparece em um dos monitores à venda pela internet.O proprietário estimou em cerca de R$ 500 mil o valor dos produtos roubados. A polícia afirmou que já conseguiu recuperar cerca de 30% do material roubado. Segundo o delegado Paul Verduraz, titular do 15.º DP, a investigação agora vai se concentrar nas pessoas que compraram o restante dos produtos. "É importante que as pessoas prestem atenção à origem e desconfiem de produtos vendidos por preço muito abaixo do de mercado."Dois dos outros três integrantes da quadrilha, no momento da prisão, estariam trajando um uniforme de uma empresa terceirizada que presta serviços para a AES Eletropaulo, companhia responsável pela distribuição de energia na capital. / W.C. e RICARDO VALOTA

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