Texto atualizado às 22h58.
SÃO PAULO - Uma série de atos e manifestações marcaram esta terça-feira, 2, data em que o massacre do Carandiru completou 20 anos. Naquela ocasião, 111 pessoas morreram depois da entrada da Polícia Militar no presídio. Parentes das vítimas do massacre do Carandiru realizaram na Sé, no centro de São Paulo, um ato ecumênico.
Juridicamente, a data também marca a prescrição da pena de autoridades que estavam à frente de cargos executivos no período, como o governador da época, Luiz Antonio Fleury Filho, e o então secretário de Segurança, Pedro Franco de Campos. Nenhum dos dois chegou a ser denunciado nos processos.
"Mesmo se surgirem novidades que incriminem os dois no episódio, eles não podem mais ser processados porque o tempo máximo para prescrição é de 20 anos", explica a professora Marta Machado, da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).