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Alckmin diz que poderá abrir nova licitação para fornecer tornozeleiras a presos

'Serviço não estava sendo prestado adequadamente. Você tinha tornozeleira dando defeito', diz governador

Por Thiago Faria
Atualização:
Rescisão ocorreu em função deuma série de falhas que os aparelhos vinham apresentando Foto: Werther Santana/Estadão

BRASÍLIA - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira 9, que o governo convocará a segunda colocada na licitação para fornecer tornozeleiras eletrônicas a presos em regime semiaberto. Ele não descartou, porém, abrir uma nova licitação para contratar o serviço.

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Conforme publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, o governo rescindiu o contrato com a empresa responsável pelo monitoramento de até 7 mil presos que usam tornozeleira eletrônica em todo o Estado. A informação foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo.

"O serviço não estava sendo prestado adequadamente. Você tinha tornozeleira dando defeito, então tinha presos que não estavam sendo monitorados, tinha muita falha", disse Alckmin, que cumpre agenda em Brasília na tarde desta quarta.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), entre os problemas apresentados estão: rompimento de lacre sem acionamento de alerta, mau funcionamento dentro de residências, dificuldade de conexão com operadora, problema na bateria do equipamento e superaquecimento. 

Com as tornozeleiras, os detentos cumprem pena em regime semiaberto, para trabalhos externos e saídas temporárias. "O governo não pode pagar um serviço, que aliás não é barato, que não está sendo prestado da forma correta. Então foi feito um trabalho, já foi descredenciado e a secretaria ou vai chamar a segunda colocada na licitação ou vai abrir uma nova licitação." 

Segundo a SAP, todos os presos que estão usufruindo de saída temporária e que já saíram com as tornozeleiras, até esta terça, 8, continuam sendo monitorados normalmente até a data de retorno, estipulada pela justiça. 

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