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A dança é caliente. A noite, também

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Por Redação
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Albert Torres é homem de agenda cheia - das 52 semanas do ano, o renomado dançarino de salsa passa 47 longe de casa. Mais de 300 cidades receberam seu bamboleante requebrar e agora, neste fim de semana, foi a vez de São Paulo. Visitando a capital pela primeira vez, o americano Torres, de 54 anos, participou como jurado do 1.º Brazil Salsa Festival & Congress, classificatório para o campeonato mundial da categoria. O ritmo é caliente e a cidade, na opinião de Torres, não fica absolutamente nada atrás.Calçadas. Na madrugada de sexta-feira, Torres subia a Rua Augusta, na região central. Os neóns, o movimento incessante, fizeram o americano recordar Nova York. Ia de carona, a organização do evento colada nele. Não parou. "Deu vontade de conhecer a noite. Ainda assim, pelo movimento nas calçadas, pareceu, digamos, bastante interessante", comentou, rindo do próprio eufemismo. Às 5 horas, pronto para dormir, percebeu que na rua o barulho continuava. "Ô pessoal que gosta de festa. Adorei."Grafite. Também chamou-lhe a atenção a arte de rua. Caminhando com um DJ holandês, parou para ver o que chamou "um túnel para outro mundo" - o "buraco da Paulista". "Tive impressão de que aqui vive um povo inquieto, orgulhoso de sua forma de pensar."

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