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Histórias e curiosidades do jeito de viver nos condomínios de SP

Por uma cidade melhor, e mais feliz

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Por Angélica Arbex
Atualização:
 Foto: Estadão

Cada vez mais tenho visto lançamentos de empreendimentos residenciais que mostram iniciativas de integração com o entorno. Tornando o condomínio uma extensão da rua, do jeito do bairro, procurando, se não eliminar o muro que divide o público e o privado, pelo menos tornar mais possível essa comunicação. E, claro, muitos projetos que estão surgindo com a preocupação de deixar a cidade mais bonita.

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Outro dia falamos disso por aqui, de iniciativas que podemos ter pra tornar a cidade mais amigável, mais bonita, mais feliz. Quanto mais integrado o condomínio está a seu bairro mais seguros ficam os dois. São Paulo tem mais de 22 mil condomínios e mais ou menos umas 35 mil torres e agora em março, tem início a época das assembleias que reúnem essas pessoas para discutir orçamentos, eleições de síndico e fazer uma avaliação do ano que passou.

Será que não seria possível usar esses encontros para abrir o debate? Além de discutir os números, a inadimplência (que aliás anda caindo), se o síndico atual fica ou não, quanto o condomínio precisa aumentar ou não, discutir na prática qual é o papel do condomínio naquela comunidade? E o que um condomínio ou mesmo um grupo deles pode fazer para tornar a vida de todo mundo melhor? Pensar na melhoria das calçadas, na manutenção da pracinha do bairro, num sistema integrado de comunicação entre tantas outras iniciativas que fazem sentido na vida da gente.

Não é só o poder público que pode cuidar da cidade, a gente também pode. E deve! As pessoas organizadas e com objetivos comuns conseguem promover grandes transformações. Iniciativas bem sucedidas não faltam. Há grupos que montaram hortas que produzem comida orgânica não só para os condôminos, mas para funcionários, chegando até a vizinhança. Vizinhos que organizam caminhadas ou mesmo formam grupos de voluntários. Festas organizadas nas praças abertas a todos, mas muito frequentadas pelos moradores de prédios do entorno, que acabam se conhecendo, encontrando afinidades, criando vínculo. Pais que têm filhos na mesma escola e fazem revezamento para levar e trazer e tantas outras coisas que tornam a vida mais simples e também mais feliz.

Cada condomínio não é e não pode ser uma ilha isolada. Existem muitos modelos de integração, cada comunidade pode encontrar o que funciona, o que ajuda e melhora a rotina. Pra isso, basta uma abertura, um olhar mais atento e a disposição pra discutir ideias e acreditar de dá pra construir um jeito novo de viver.

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