Com criança pequena, Juliana esperava ser informada sobre o problema antes, mas teve que pagar R$ 54 para ter a energia religada. Em resposta ao Estadão, a AES Eletropaulo informou que a cliente teria recebido informações por e-mail e na própria conta de energia.
Reclamação da leitora: "Cheguei em casa no fim do dia e a energia elétrica da minha residência estava cortada. Com todas contas pagas, sem qualquer atraso no pagamento. Segundo a AES, por o meu medidor ser dentro de casa, eles não conseguiram fazer a leitura nos últimos meses e, então, cortaram. Eu tenho criança pequena em casa e honro todas as minhas contas. Realmente esperava ao menos que fosse informada quanto a esse problema. Não recebi qualquer notificação que teria a energia cortada, nenhum e-mail, mensagem de texto, SMS, carta. Liguei e pedi o religamento de emergência e, por isso, terei de pagar R$ 54. Não concordo com o pagamento dessa taxa! Eles religaram, mas os fios ficaram parecendo um 'gato' de quinta categoria.
Resposta da empresa: "A AES Eletropaulo esclarece que, entre os meses de maio e agosto, a conta de energia foi faturada pelo valor mínimo e abaixo da média da cliente. Isto aconteceu devido à falta de acesso do leiturista ao medidor.
Conforme o art. 87, da Resolução Normativa nº 414, da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, após três meses de cobrança mínima, as distribuidoras de energia podem interromper o fornecimento. Este alerta foi enviado na conta de energia da cliente.
A área de atendimento da AES Eletropaulo tentou entrar em contato com a Sra. Juliana, para orientá-la sobre como regularizar o acesso ao medidor e evitar uma nova ocorrência, porém a cliente optou por não atender as ligações. De qualquer forma, as informações foram enviadas ao e-mail cadastrado de contato no sistema da concessionária."
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