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Petista quer colocar nome de Dona Marisa em avenida na zona sul de SP

Vereador Reis apresentou projeto de lei para homenagear a mulher do ex-presidente Lula que morreu no início deste mês

Por Fabio Leite
Atualização:

Dona Marisa observa Lula em 2010. Foto: Dida Sampaio/Estadão

 

O vereador Reis (PT) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de São Paulo para homenagear a ex-primeira-dama Marisa Letícia com o nome de uma avenida que ainda está em construção na zona sul da capital. A mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva morreu no início deste mês após sofrer um AVC causado por um aneurisma.

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A proposta do parlamentar petista prevê que o prolongamento da Avenida Chucri Zaidan até a Rua Laguna, na Chácara Santo Antônio, seja nomeado como "Avenida Dona Marisa Letícia" quando for concluído. O trecho ainda está em construção pela Prefeitura com recursos arrecadados com a venda de títulos imobiliários na Operação Urbana Água Espraiada. O custo supera os R$ 320 milhões e a inauguração deve ocorrer neste ano.

"É uma importante homenagem pelo papel que ela desenvolveu ao lado do presidente Lula", disse Reis. O vereador também foi o autor do projeto que homenageou o ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, com o nome na Ponte Laguna, inaugurada em 2016 pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT) sobre a Marginal dos Pinheiros, na mesma região da zona sul.

Esse projeto foi aprovado na Câmara Municipal e sancionado por Haddad em novembro de 2016, mas a placa com o nome de José Alencar na ponte ainda não foi colocada. Com a mudança de gestão municipal do PT para o PSDB, Reis acredita que o projeto de homenagem à Dona Marisa pode ser mais difícil de ser aprovado no Legislativo e sancionado pelo prefeito João Doria (PSDB).

"Claro que agora é outro momento e é possível que eles dificultem. Mas como nós não apresentamos nenhuma dificuldade aos projetos do PSDB nos quatro anos do governo Haddad esperamos que eles também ajam com respeitabilidade e espírito republicano para que nossas propostas prosperem", completa o vereador petista. Para virar lei, o projeto precisa ser aprovado em duas votações na Câmara Municipal com pelo menos 28 votos a favor entre os 55 parlamentares.

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