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Histórias de São Paulo

Roraima, na metade de cima mundo, um estado em transição

Por Pablo Pereira
Atualização:

Uma ponta do Brasil, no finzinho da amazônia, nos põe no hemisfério norte, a metade de cima do mundo. Quem viaja por Roraima passa pela imaginária Linha do Equador, que divide o planeta. Pela BR 174 é possível transitar por retas ensolaradas, sonolentas, até a Venezuela, o conturbado vizinho que nos separa dos mares do Caribe e vende gasolina quase de graça. E pela rodovia BR 401  se vai a Lethem, na Guiana inglesa, onde os carros andam na estranha mão contrária. Outro mundo. O povo do extremo norte brasileiro, Boa Vista e Manaus, costuma tocar a vida virado para lá. O Brasil do sudeste e sul é demasiado longe. Mais fácil é passar férias nos EUA, nos paraísos caribenhos, comprar em Lethem, a pequena cidade na qual um comércio popular, uma espécie de 25 de Março, de Ciudad del Este, atrai compradores e vendedores brasileiros.

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Roraima é um estado em transição. Tem terras de cerrado, que por lá chamam de lavrado, tem os indígenas, os imigrantes sulistas que plantam arroz e soja. Depois das demarcações contínuas de terras indígenas dos povos ianomami, determinada pelo STF há 6 anos, o modo de vida sofre fortes mudanças. Estrangeiros adoram o lugar. Andamos por lá. Leia no abaixo, reportagens publicadas no Estadão deste domingo.

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(texto atualizado às 17h10 de segunda, 2/02/15)

 

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