O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), articulado com uma base de vereadores que contou até com antipetistas Conte Lopes (PTB) e Wadih Mutran (PP), aplicou aumento real de 14% na conta do IPTU de moradores de muitos bairros. Na periferia, claro, como seus antecessores, o prefeito faz demagogia com descontos e isenções. Eles não entregam serviço público de qualidade, é tudo meia-boca, mas também não cobram - e estamos quites!
Mas no centro expandido, não. Aí obriga o contribuinte a engolir o sapo inflado alegando aumento extra do imposto por conta da valorização imobiliária (da qual se beneficia quem transforma imóvel em dinheiro, não quem o usa para morar!).
Quando o carnê do Zaqueu paulistano chegar, em 2014, o incômodo que cada contribuinte esfaqueado vai sentir ao engolir o batráquio - atravessado -, poderá ser, por assim dizer, democraticamente devolvido.
Outubro, o último mês para pagar parcelas do IPTU (com aumento), será o mês da eleição presidencial. E o nome de Dilma, a candidata do coletor do impostos, deve aparecer no guichê do voto. Boa hora para descontar a promissória.
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